quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O que trazemos de Santa Cruz...

Demorei-me para reportar sobre o Enart, pois ainda me recupero do cansaço enquanto este se transforma em saudade...Porém agora estou aqui de novo.

Nos dias 16, 17 e 18 de Novembro aconteceu a final do Enart 2012, mas isso não é novidade, até porque nossos meios de comunicação mais visados transmitiram na íntegra o evento, rádio, Tv e internet. Também não é novidade que o maciço movimento de uma verdadeira multidão engrandeceu ainda mais esta edição do encontro e, fora do campo das novidades ainda se encontram, o choro da vitória, o choro da derrota, o aplauso e o riso, o resultado contestado, a dança, o show e o calor... Ah o calor daquele sol transformando qualquer dos palcos num verdadeiro forno.

Logo perguntamo-nos, o que então é novidade neste Enart 2012??

Muitos vão dizer que é o novo sistema de credenciamento, dando finalmente utilidade para os códigos de barras em nossos cartões tradicionalistas, aqueles é claro que funcionaram... É certamente uma novidade e embora algumas falhas, devemos dar crédito a essa iniciativa do nosso movimento, que mostra desta forma estar em movimento. A quem diga que a grande novidade foi a transmissão do Enart por um canal de TV aberta, dando cancha para um evento de tamanha importância para os gaúchos tradicionalistas. Certamente o foi uma baita novidade.

Porém e agora, o que foi mais importante para o sucesso de mais uma edição deste evento? As novidades que revigoram os olhos, os comentários  e que agilizam processos? Ou aqueles velhos regalos que nos fazem reviver em nossas mentes dias e dias depois, momentos que se alternam em magia, saudade e encanto?

Pois vos digo que é este e não aquele, por serem estas as gemas que se transbordam em nossas malas quando partimos da Cidade de Santa Cruz, daquele pedacinho de sonho no qual se transforma o Parque da Oktoberfest. Joias ainda mais caras são as amizades construídas na cooperação, na solidariedade, na competição, no respeito ao próximo e o amor pela nossa tradição. O congregar de pessoas que partilham dos mesmos ideais, de cultura, de bem viver e de fazer tão bela arte.
De todas os grandes momentos desse último fim de semana, gostaria de citar o 22º Tchêncontro Estadual da Juventude Gaúcha e a 13ª Mostra Folcórica do Enart, que reuniu jovens tradicionalistas de todas as 30 Regiões do nosso Rio Grande do Sul, para um único fim, promover e propagar cultura, a nossa cultura. Sem importar quem são vencedores, porque todos que lá estavam o são.
E foi neste ambiente que eu mesmo pude conhecer pessoas magníficas, trocar ideias e refletir o nosso tradicionalismo, cujo o futuro está mais do que garantido nas mãos destes jovens. Caminhemos juntos, tal qual nosso hino nos conclama, sempre ao encontro e nunca de encontro.
Isso foi o que eu trouxe, mas e você já refletiu o que realmente ganhou ou perdeu neste Enart 2012, comente...

Aproveito este espaço para cumprimentar os Peões e Prendas da 15ªRT, 6ªRT, 11ªRT, 12ªRT e 18ªRT, com os quais tive maior contato e diálogo e que são pessoas e tradicionalistas maravilhosas. Também mando um quebra-costelas aos Peões e Prendas do Rio Grande do Sul, sempre a disposição de nossas dúvidas e de uma boa conversa, em especial à Natália 3ª Prenda Juvenil do RS, ao Murilo Peão Farroupilha do RS e à Raquel 1ª Prenda do RS, ainda à 1ª Prenda da 1ª RT, Kelly Rocha, grande personalidade e simpatia, a figura da Prenda gaúcha.

Aos meus grandes colegas de gestão que trabalharam para bem representar a 13ªRT no Tchencontro e na mostra do Enart, em especial ao Helder 1º Guri Farroupilha, Alexandra 1ª Prenda Juvenil, Carol 1ª Prenda Mirim, Taynara 1ª Prenda adulta e à Ticiana diretora do Departamento jovem da 13ªRT.



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Campereando às alvoradas

Se tem alguma coisa que, o bom campeiro aprecia, esta é partir pro campo no alvorecer do novo dia. Enquanto o sol deslumbra a pampa, desnudando os campos num entremear de verde e branco do rigor do inverno. Pois contempla o mundo da querência, congelado num desjejum de aurora e, somente o campeiro em seu cavalo faz girar o mundo no rincão do Rio Grande de São Pedro. 
Inspirado nesta cena de campo e "hermanado" a tantos outros tradicionalistas que, no alvorecer da era digital, se propuseram a fazer deste meio, um meio de propagação da nossa cultura, apeio aqui no Timbre de Galo
Espero, com este blog, atingir objetivos simples, discutir cultura e tradicionalismo gaúcho com consciência, a partir de uma visão equilibrada entre passado e futuro; compartilhar com os demais companheiros tradicionalistas que utilizam estes meios, uma opinião coesa, sem extremismos e/ou radicalismos, sobre o contexto atual e as perspectivas futuras do nosso Movimento Tradicionalista Gaúcho; e como tradicionalista,     
unir minha voz à voz de tantos gaúchos e gaúchas, que vivem a cultura legada por nossos antepassados, nestes tempos tão ímpares.
Logo, tal qual o campeiro, que sai cedo pra lida e vislumbra o simples e vasto mundo da pampa matutina, que possamos enquanto tradicionalistas, sempre saltar cedo pra campear a nossa tradição, caminhando na direção certa rumo ao alvorecer da nossa consciência como seres humanos.

Desde já, fiquem blogados para postagens posteriores... Obrigado!